Cromoterapia
A cura de problemas orgânicos e emocionais através do uso das cores
O uso das cores nos tratamentos de saúde é relativamente recente. Não existe registro histórico sobre a cromoterapia como uma técnica ou uma arte terapêutica bem organizada como acontece, por exemplo, com a fitoterapia (cura pelas ervas) ou a hidroterapia (tratamento pela água). Na história da medicina, temos notícia apenas de algumas formas isoladas de aplicações terapêuticas de uma outra cor, além das citações vagas e distantes, senão raras. Nos últimos trinta anos é que a cromoterapia vêm se desenvolvendo mais organizadamente, graças à evolução da tecnologia e da ciência. Hoje já existem trabalhos muito interessantes sobre o assunto desenvolvidos pôr grupos não exatamente ligados à medicina natural, mas sim a universidades, faculdades de psicologia, grupos de parapsicologia e psicotrônica. A União Soviética é pioneira neste campo e seus cientistas têm utilizado de forma regular as cores como método de tratar problemas orgânicos e emocionais. Os adeptos da medicina natural têm muita simpatia pela cromoterapia e existem vários médicos naturalistas, inclusive no Brasil, que costumam aplicá-la com sucesso. Alguns deles não hesitam em considerar a cromoterapia como parte importante da medicina do futuro, devido a sua simplicidade, facilidade de aplicação e eficácia.
Como as cores funcionam
Ninguém duvida que as cores exerçam uma influência específica, cada uma a seu modo, nas pessoas, nos animais e até mesmo nas plantas. Existem estudiosos que admitem uma espécie de campo vibratório emitido por cada uma das cores e suas tonalidades. Esse campo determinaria a sua influência através da modificação do padrão vibratório molecular do campo energético do ser vivo. Isso explicaria o fato de a cor influenciar e modificar até pessoas com olhos vendados, sem contato visual com o padrão colorido. Os animais e plantas estariam na mesma situação.
A sensibilidade das plantas
Experiências interessantes já mostraram a sensibilidade das plantas aos sons e às cores. Elas crescem e vivem melhor em contato com músicas suaves e cores claras ou levemente estimulantes. Por outro lado, as plantas denotam sofrimento, crescimento retardado e até mesmo morrem com músicas agitadas, dissonantes, e com cores escuras, agressivas e artificiais (vermelho muito ativo, cores metálicas e psicodélicas). Algumas plantas, no entanto como as daninhas e venenosas, costumam adaptar-se bem às cores mais agressivas e estimulantes.
As duas teorias
Entre os psicólogos existe uma tendência a entender o efeito das cores como resultado da interferência a entender o efeito das cores como resultado da interferência do campo vibratório da cor no campo energético sutil (aura) dos seres vivos. Mas a teoria mais aceita é aquela que explica os efeitos das cores como resultado das modificações que estas provocam no sistema nervoso. O estímulo colorido, depois de captado pelos olhos, é conduzido ao cérebro e ali produzem transformações bioquímicas que resultam em sensações psíquicas e somáticas. Assim, surgiram sensações como a leveza do branco, a suavidade a e alegria do amarelo, a profundidade do azul, a estimulação do vermelho. E também apareciam modificações fisiológicas, como aumento ou diminuição da pressão arterial, alterações de freqüência cardíaca, aumento ou diminuição de cólicas e espasmos, etc. esta teoria mais atraente, mas também a mais incompleta, pois não explica os efeitos apresentados por animais, plantas e por pessoas com olhos vendados submetidos a projeções fortes de focos luminosos coloridos.
ATRAÇÃO E AVERSÃO
Todos nós temos uma ou algumas cores preferidas. As pessoas são mais atraídas por esta ou aquela cor porque se identificam com seus atributos e a sua influência. Essas pessoas possuem na alma a mesma tônica vibratória daquela cor e buscam sempre, mesmo inconscientemente, o contato com ela. Existe também a rejeição a algumas cores, ou seja, a aversão ao que elas transmitem. A cromoterapia procura também expor o ser humano a determinada cor e sua personalidade. Como sabemos que o azul produz calma e tranqüilidade, podemos aplica-la a uma pessoa irritadiça, explosiva e nervosa. Se estas características forem constantes nesta pessoa, o usa de roupas azuis tende a diminuir os seus problemas nervosos, ao passo que o vermelho tende a agravá-los.
Certas experiências têm demonstrado que pessoas expostas psicologicamente ao vermelho vivo apresentem elevação da pressão arterial e aceleração da respiração e das batidas cardíacas, devido ao efeito que a cor produz no sistema nervoso central. Isto é provocado pelo fato de o vermelho estimular o sistema nervoso central através do ramo simpático do sistema neurovegetativo. Já a exposição à cor azul tem efeito oposto. Ela age através do ramo parassimpático do mesmo sistema neurovegetativo, produzindo ação calmante e tranqüilizante, fazendo com que a pressão arterial, a respiração e a frequencia cardíaca diminuam.
As cores e a alma
Não resta dúvida de que há um processo complexo que determina o efeito da cor no organismo ¾ esse é um fato universal. As cores produzem influências específicas bem determinadas em qualquer pessoa, seja adulta ou jovem, homem ou mulher, doente ou sã. Também é universal o fato de uma pessoa não ter predileção pôr uma determinada cor e identificar-se com as qualidades e com a influência orgânica e psíquica desta mesma cor.
Muitos estudiosos afirmam que as cores atuam primeiramente na alma e depois no corpo. Senão, como explicar que as pessoas com olhos vendados sintam as mesmas idéias? Os resultados somáticos determinados pela influência de uma cor se dariam por um mecanismo psicossomático ou por meio de uma ordem indireta. Exemplo: a diminuição dos batimentos cardíacos resultante de uma exposição ao azul seria provocada pela tranqüilização psíquica produzida antes, e não pelo caminho inverso (ou somato-psíquico) como querem os fisiologistas acadêmicos. Enquanto essas questões não forem bem resolvidas, o importante é que entendamos que os efeitos das cores sobre as pessoas são reais e aplicáveis em tratamentos tanto em psicoterapia quanto na clínica médica.
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